Alquimia
Texto retirado do site: http://www.geocities.com/Paris/Cathedral/6232/index-p.htm A alquimia é das ciências ocultas que, atualmente, mais interesse tem despertado não só pelos inúmeros livros que ao longo dos tempos foram escritos sobre a Arte Hermética, mas também, pela curiosidade de saber algo sobre a veracidade da misteriosa Pedra Filosofal, também conhecida por Medicina Universal. Tem-se escrito muito sobre o simbolismo alquímico encontrado nas catedrais, palácios e até casas senhoriais. É, deveras um trabalho fascinante procurar desvendar o segredo contido nessas figuras esculpidas na pedra pelos artistas nossos antepassados como testemunho do seu envolvimento na ciência de Hermes. No simbolismo alquímico, tanto quanto sabemos, não existiam nem existem regras fixas. Tudo era, e ainda é, deixado à imaginação dos seus autores e à sua criatividade. Por isso, como é óbvio, isto dá azo a especulações ditas “filosóficas” que, muitas vezes nada têm a ver com a realidade alquímica. Durante muito tempo a alquimia foi sinônimo de charlatanismo ou de ignara credibilidade. Muito do descrédito da alquimia era devido à falta de publicações sérias, pois muitas delas são imitações grosseiras, feitas por sopradores (falsos alquimistas) dos verdadeiros e antigos textos, nas quais se une o absurdo com a ignorância. Atualmente, devido ao grande número de traduções das obras clássicas mais importantes dos grandes Mestres, a opinião de muitas pessoas mudou completamente. A alquimia é a arte de trabalhar e aperfeiçoar os corpos com a ajuda da natureza. No sentido restrito do termo, a alquimia sendo uma técnica é, por isso, uma arte prática. Como tal, ela assenta sobre um conjunto de teorias relativas à constituição da matéria, à formação de substâncias inanimadas e vivas, etc. A alquimia operativa, aplicação directa da alquimia teórica, é a procura da pedra filosofal. Ela reveste-se de dois aspectos principais: a medicina universal e a transmutação dos metais, sendo uma, a prova real da outra. Eles não procuram o impossível, como vulgarmente se diz, mas sim a confirmação do que está descrito nos antigos tratados, que os Mestres nos legaram com vista à obtenção da medicina universal ou pedra filosofal. O alquimista não é um fazedor de ouro como muita gente pensa. A transmutação só terá lugar, como já dissemos, como prova provada da veracidade da medicina universal ou pedra filosofal. Hoje a alquimia coabita pacificamente com a ciência e não é raro ver indivíduos com formação superior nos ramos da ciência, da medicina e das letras, praticarem a Arte Real.
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