quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A Romãzeira




A romanzeira, ou romãzeira, é uma árvore cuja origem está no oriente mas que ao se espalhar pela Europa, junto à ela se espalharam seus simbolismos.
Ela aparece diversas vezes nos textos bíblicos, de modo particular no velho testamento, e os hebreus a tinham como símbolo de fertilidade.
Perséfone e a Romã
Os gregos a associavam ao amor e a fecundidade e era dedicada à Afrodite. Ela também aparece no mito de Perséfone que é raptada por Hades, deus do mundo subterrâneo. Ao comer uma única semente de romã no submundo, Perséfone manifesta um gesto aceitação e uma vida junto ao deus.
A Espanha é o maior produtor de Romãs do mundo devido a grande adaptação da espécie em algumas regiões do país. Seu nome científico, Punica granatum, é de onde se origina a palavra "Granada", que denomina uma importante cidade espanhola.





valedomago.com

Ilex - O Rei Azevinho

Às vésperas do Solstício de Inverno aqui no hemisfério Sul, já se sente as temperaturas caírem consideravelmente, as pessoas ficarem mais reflexivas e algumas mais melancólicas. É como se estivesse em nossa memória genética que este é um tempo de introspecção, de silêncio, de guarda.
Nossos ancestrais europeus, ao observarem a paisagem hibernal podiam concluir que somente um ser divino era capaz de morrer e ressuscitar numa mesma vida, e a grande maioria das árvores de clima temperado tem esta característica. Elas hibernam e, para guardarem energia, perdem suas folhas.
Mas o resistente azevinho foge à regra, ele  um dos poucos que não morre, pelo contrário, com a neve se destaca e parece ainda mais vivo. Ele começa a frutificar no Outono e, no Inverno, está mais bonito e brilhante.
No post, "A Batalha dos dois Reis", é contada a lenda do Rei Carvalho e do Rei Azevinho que lutam pelo controle da floresta. No solstício de verão, o Rei Carvalho sucumbia ao Rei Azevinho que reinava até o solstício de inverno. De modo particular, este mito era utilizado para explicar as mudanças das estações do ano, utilizando-se de algo visivelmente natural e presente, sem que uma deidade longínqua e celeste pudesse ser responsabilizada por isso.
O azevinho é minha árvore favorita e não quero expor aqui os inúmeros motivos pelos quais se tornou o meu predileto. Embora não seja propriamente uma árvore mas botanicamente um arbusto, pode chegar aos oito metros e viver até 300 anos. Seu nome científico é Ilex, da família aquifoliaceae, que inclui a Erva Mate(Ilex paraguariensis), tão famosa entre a população dos Pampas brasileiros e os povos paraguaios, argentinos e chilenos que a utilizam para fazer chimarrão e tererê.
Ilex aquifolium
Mas, o Rei Ilex é, sem dúvidas, o Ilex aquifolium (azevinho europeu), espécie de folhas pequenas, verde-escuras, alternadas, lanceoladas, coriáceas e extremamente cortantes. 
Muitos outros arbustos são confundidos com o azevinho, chegando inclusive a ser vendidos como tal. Entre eles estão o Osmantus (Osmanthus heterophyllus - asiático), a Mahonia (Mahonia aquifolium - norte-americana) e a Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia - sul-americana). Para os olhos menos criteriosos, a semelhança é tanta que é difícil diferenciar um e outro, por este motivo o Osmantus é chamado de "Falso Azevinho" e a Mahonia é também conhecida como "Azevinho de Oregon".
Mas há uma forma muito eficaz para se distinguir um azevinho legítimo das outras plantas semelhantes, basta observar a maneira como brotam as folhas: azevinhos verdadeiros possuem folhas que crescem alternadas, enquanto o Osmantus e a Mahonia têm folhas opostas.



Símbolo Natalino

Seus ramos e bagas estão estampados em cartões, toalhas de mesa, enfeites de portas, louças, entre outros adornos que fazem do azevinho um dos principais símbolos natalinos. O próprio Natal tem as cores da planta e a associação é rápida e espontânea quando alguém se depara com um arbusto.
O azevinho tornou-se um dos principais símbolos natalinos e muitos não sabem os reais motivos pelos quais isto ocorreu. A principal teoria é que, devido a falta de flores e cores no inverno do hemisfério norte, ele era um dos poucos que apresentavam um verde vivo e frutos vermelhos nesta época do ano, então, juntamente com a Hera (Hedera helix), eram feitas coroas e guirlandas para os festejos pagãos do Solstício de Inverno (Saturnália/Yule).
Posteriormente, as festas pagãs foram substituídas pela Festa do Natal cristão, mas hábitos arraigados dificilmente são deixados e o "Rei Azevinho" não perdeu sua coroa.
As famosas guirlandas começaram a ser usadas nos enfeites das igrejas cristãs e até mesmo o Papai Noel tem características do Rei Azevinho, basta observar as cores de suas roupas: vermelho como as bagas, verde como as folhas e branca como a neve.
Na realidade, o bom velhinho é multicultural e até hoje não se sabe ao certo qual sua verdadeira origem. Há quem assegure que o Papai Noel tem origem cristã, cuja lenda nasceu com São Nicolau de Mira, um generoso bispo da Turquia. Outros dizem que ele foi inspirado no velho Saturno (leia no Post "O ceifador - O Espirito do Ano Novo") e há também aqueles que afirmam é uma representação de Odin cuja festa, Yule, acontecia exatamente  no solstício de inverno (entre 21 e 24 de Dezembro). Em sueco, Papai Noel é Jultomte, em norueguês Julenisse e em dinamarquês Julemanden, e todos fazem referência à Yule, festival do solstício. Portanto, o rei pagão se tornou um símbolo cristão.
Há uma antiga canção natalina tradicional inglesa conhecida como "The Holly and the Ivy" (O azevinho e a Hera), cujo refrão principal diz "De todas as árvores da floresta, é o azevinho que porta a coroa". E quem é rei jamais perde a majestade.valedomago.com


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Leprechaun


Leprechaun é um tipo de gnomo muito comum no folclore Irlandês, e conhecido por toda Europa.



Está sempre concertando um pé de sapato, sendo como um sapateiro no mundo Elemental das fadas, são considerados guardiões de grandes tesouros, muitos deles encontrados no final de um arco-íris, carregam consigo um velho martelo que usam para o concerto dos sapatos e um cachimbo de ervas.


Leprechauns não gostam de humanos, tem medo deles, e quando vêem um tendem a correr para não serem pegos, pois se uma pessoa consegue capturar um Leprechaun ele tem que revelar o esconderijo de um de seus potes de ouro, mas costuma enganar as pessoas e fugir.


Sua aparência varia por cada lugar na Irlanda, sua imagem mais moderna é a mais conhecida, usa um chapéu verde e com três pontas, algumas vezes possuindo fivelas, roupas antigas de couro verdes ou vermelhas, às vezes avental e sempre sapatos também com fivelas. Mas as roupas originais dos Leprechauns são com calças dobradas até o joelho, meias, babados em seu casaco, um estilo totalmente dos séculos passados.


Os Leprechauns não conseguem viver em comunidades por serem muito briguentos e alguns com bipolaridade, às vezes sendo alegres que gostem de musica e dança e às vezes malvados, preferem o isolamento e a calma de suas pequenas casas em arbustos, florestas, e até dentro de grandes arvores ocas. 


Quando invadem adegas e depósitos de vinho para se embriagar, falam sozinhos e ate com animais, contando suas magoas passadas, muito associados com seu primo Irlandês chamado Cluricaun.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Medieval Folk Music - Camelot

Tribal Jungle Music - Jungle Festival

Irish Music - Land of the Celts

O rosto de um hobbit do mundo real

A antropóloga Susan Hayes, da Universidade de Wollongong, em New South Wales, Austrália, fez uma “aproximação facial” (ela prefere esse termo a “reconstrução facial”) do Hobbit, apelido da espécie conhecida oficialmente como Homo floresiensis.
O indivíduo que serviu de modelo para a reconstrução facial é uma mulher de um metro de altura, com 30 a 35 kg e 30 anos de idade, cujos restos mortais foram descobertos na caverna de Liang Bua, na remota ilha indonésia de Flores em 2003.
“Ela não é o que você chamaria de bonita, mas é definitivamente diferente”, disse Hayes. Seu rosto não tem aparência feminina, os olhos são grandes e a testa pequena.
Com formação em ciência forense, Hayes foi capaz de chegar a essa representação facial graças a informações de análises de imagem 3D do crânio da espécie, feitas em um programa de computação gráfica. Ela também utilizou retratos feitos por paleoartistas do Hobbit. Essas interpretações antigas eram mais direcionadas para características próximas às do macaco, enquanto sua análise sugeriu que a espécie tinha características modernas.

Encontrando Hobbit

O esqueleto de 18.000 a 38.000 anos de idade recebeu o apelido de Hobbit por causa de sua estatura atarracada. O hominídeo teria um cérebro pequeno e dentes e pés relativamente grandes para a sua altura. A espécie provavelmente vivia em habitações confortáveis nas colinas da ilha de Flores.
Desde sua descoberta, os cientistas têm debatido se a amostra realmente representa ou não uma espécie extinta na árvore genealógica humana, talvez um “exemplar diminutivo” de Homo erectus, um hominídeo de 1,8 milhões de anos e o primeiro a ter proporções corporais comparáveis às dos modernos Homo sapiens.
Os críticos também argumentam que os restos poderiam ter pertencido a um ser humano com microcefalia, uma condição caracterizada por cabeça pequena, baixa estatura e retardo mental.
Um estudo de 2007, no entanto, revelou que o cérebro do Hobbit tinha cerca de um terço do tamanho do cérebro de um humano adulto moderno. As proporções das regiões cerebrais do exemplar são inconsistentes com as características de microcefalia.
“Na nossa visão, nós dispensamos a hipótese de microcefalia”, disse o antropólogo Dean Falk, da Universidade Estadual da Flórdia (EUA), em 2009. “Seus cérebros não são só pequenos, têm um formato diferente. É uma espécie diferente”.
Também em 2007, o trabalho de Matthew Tocheri, antropólogo do Museu Nacional de História Natural, em Washington (EUA), e seus colegas revelou que os ossos do pulso do Hobbit eram parecidos, na forma e orientação, com o de símios, que são muito diferentes dos ossos do pulso de Neandertais (Homo neanderthalensis) e humanos modernos, o que também aponta para uma nova espécie.[MSNCosmosGOS]
hypescience.com
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Durante escavações em 2003, na caverna de Liang Bua, na Indonésia, foi encontrado um estranho esqueleto humano, que aparentava ser de uma criança, pois tinha apenas 1 metro de altura. Aquele achado despertou a curiosidade dos pesquisadores, que, após alguns exames, descobriram que aquele esqueleto era de uma fêmea adulta com mais ou menos 30 anos.

A partir desse momento, uma grande discussão foi criada, pois alguns estudiosos afirmavam que os restos mortais encontrados eram de um ser humano normal, que sofria de uma doença chamada microcefalia, onde o cérebro acaba sendo menor do que o normal.
Mais exames foram feitos e ficou provado que aquele ser não sofria com a doença. Na verdade, o esqueleto era mesmo de uma espécie totalmente nova de humanos.

HOBBITS FORA DA TERRA MÉDIA

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Quanto mais estudados eram esses pequenos humanos, mais interessante se tornava sua história. Foi descoberto que eles viveram isolados naquela ilha e isso, provavelmente, foi o que causou a diminuição do seu tamanho. A falta de alimentos, o espaço pequeno e outros problemas fizeram com que seu tamanho fosse diminuindo gradativamente, até ficarem com uma altura semelhante a dos hobbits. Isso também explica o fato de só terem existido seres dessa espécie nesse lugar, pois como não havia saída fácil da ilha, eles não se espalharam pelos continentes.
Crânio de um “hobbit real” comparado ao de um ser humano atual
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Outro fato interessante é que eles tinham cérebro bem menor do que o nosso. O órgão pensante dos hobbits do mundo real tinha apenas um terço do tamanho do cérebro do homem moderno. Mesmo assim, eles tinham habilidades para construir armas e ferramentas, algo que muitos pensavam ser impossível para um cérebro tão pequeno.
Possível aparência do “hobbit real”
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Os hobbits do mundo real tem o nome científico de Homo floresiensis e viveram entre 50 e 20 mil anos atrás. Os cientistas ainda não encontraram as ruínas do Bolsão ou do Pônei Saltitante, mas quem sabe em breve teremos notícias!

Dando continuidade à série “Seres da mitologia que realmente existiram”, hoje abordo um tema que garanto ser um dos que mais me chamaram atenção desde que ingressei no corpo de editores do Minilua.
Sou fã assumido de Senhor dos Anéis, O Hobbit e tudo relacionado a essa incrível história que possui milhares de fundamentos puramente fictícios e fantasiosos, mas que também é composta por bases que realmente existiram.
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Em busca de novidades para trazer a vocês, leitores, acabei por encontrar algumas informações que se davam contam de que os Hobbits realmente existiram. Não pense que Frodo, Sam, Pippin e Merry já correram pelo Condado, mas estiveram no planeta terra, em alguma época da história, alguns seres que podem ter sido os pequeninos da Terra Média.
Tudo começou, quando alguns escavadores e estudiosos encontraram 9 exemplares de crânios com aproximadamente um terço do tamanho de um crânio comum. As peças possuem mais de 12 mil anos e foram encontradas na Indonésia.
Inicialmente, os cientistas pensaram que se tratava de pessoas ou anões com problemas de crescimento, no entanto após muitas análises e pesquisas, acabaram por concluir que podem se tratar de crânios de uma espécie à parte, que supostamente disputou sua existência com o homem e que conheceu nossos ancestrais.
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O exemplo mais real de competitividade é o do homem de Neanderthal que durante anos disputou a evolução com o Homo Sapiens e que acabou sumindo com o passar dos anos.
Não se sabe ao certo se os Hobbits realmente existiram, mas as escavações continuam e a expectativa é de novas partes do corpo desses pequeninos sejam encontrados, para enfim, confirmar se J.R.R.Tolkien realmente sabia que os habitantes do Condado existiram.
Assim que novas informações forem descobertas, trarei para você aqui na série “Seres da mitologia que realmente existiram”.minilua.com

Ancient Asian Music - Ancient Wharf

Fóssil indica que "hobbit" indonésio era mais primitivo

Pés dos hobbits eram excepcionalmente longos, indicando que pertenciam a uma população primitiva distinta dos humanos modernos Foto: The New York Times
Pés dos "hobbits" eram excepcionalmente longos, indicando que pertenciam a uma população primitiva distinta dos humanos modernos
07 de maio de 2009
Foto: The New York Times

JOHN NOBLE WILFORD
Estados Unidos

Os hominídeos extintos conhecidos popularmente como hobbits podem ter apresentado corpos e cérebros pequenos, mas seus pés eram excepcionalmente longos, bem como chatos. Os cientistas, ao concluir a primeira análise detalhada dos ossos dos pés desses hominídeos, afirmam que as constatações sustentam a controvertida interpretação de que esses indivíduos pertenciam a uma população primitiva distinta dos humanos modernos, que ainda vivia há apenas 17 mil anos na ilha de Flores, Indonésia.
Os novos indícios anatômicos, divulgados em artigo publicado nesta quinta-feira pela revista Nature, provavelmente não resolverão o mistério sobre o lugar exato da espécie - provisoriamente catalogada como Homo floresiensis - na escala da evolução humana. Até mesmo os pesquisadores responsáveis pelas recentes descobertas reconhecem o fato, e alguns de seus críticos alegam que o crânio e ossos localizados são nada mais que restos de modernos pigmeus humanos deformados por problemas genéticos ou doenças.
A controvérsia irrompeu pouco depois que foi anunciada a descoberta do H. floresiensis, em 2004. O único crânio que foi encontrado era incomumente pequeno, indicando que o cérebro da criatura não era maior que o de um chimpanzé. Esse crânio coroava um esqueleto de cerca de um metro de altura.
Agora, o exame dos membros inferiores e, especialmente, de um pé esquerdo quase completo e partes de um pé direito, reportam os pesquisadores, demonstra que a espécie era capaz de caminhar ereta, como os demais hominídeos conhecidos. Os espécimes estão dotados de cinco dedos dos pés, como em outros primatas, mas o dedão é atrofiado, e mais parecido com o de um chimpanzé.
Ainda mais estranho é o tamanho dos pés - com um comprimento superior a 18 cm e desproporcionais com relação aos curtos membros inferiores. O desequilíbrio constatado invoca a fisiologia de alguns macacos africanos, mas jamais havia sido identificado em hominídeos, anteriormente.
E há também a questão dos pés chatos. Os seres humanos ocasionalmente apresentam arcos ósseos caídos e pés chatos, mas os cientistas apontam para o fato de que não se trata de um pé humano. O osso navicular, que ajuda a formar o arco dos pés modernos, é especialmente primitivo nos exemplares sob estudo, e se assemelha mais ao dos grandes símios. Sem um arco forte - ou seja, se tiverem pés chatos -, os hominídeos não teriam a flexibilidade necessária a correr de maneira eficiente. Seriam capazes de andar, mas não de correr como os humanos.
Ao avaliar esses novos indícios, a equipe de pesquisa liderada por William Jungers, paleoantropologista do Centro Médico Stony Brook, em Long Island, concluiu que o "pé do H. floresiensis exibe uma ampla gama de características primitivas que não são vistas em seres humanos modernos de qualquer porte".
A equipe alega que é improvável que todos esses traços, da cabeça aos pés, incluindo os cérebros pequenos e os pulsos e ombros primitivos, reportados em estudos anteriores, "sejam simplesmente uma consequência de casos de nanismo ilhéu".
Jungers e seus colegas apontaram para a possibilidade de que os ancestrais da espécie não fossem o Homo erectus, como se presumia originalmente. O H. erectus é conhecido como o primeiro hominídeo a deixar a África e chegar à Ásia. Em um simpósio realizado duas semanas atrás, diversos cientistas expressaram simpatia pela posição de que os chamados hobbits tenham emergido de outro ancestral dos hominídeos, mais primitivo.
Em comentário publicado em companhia do artigo, Daniel Lieberman, paleoantropologista da Universidade Harvard, que não participou do estudo, apontou que o ceticismo inicial quanto a considerar o hominídeo como espécie distinta era compreensível. "Em termos gerais, muitos cientistas (entre os quais me incluo) decidiram esperar para ver, à espera de novas provas sobre a natureza e forma do H. floresiensis", ele afirmou.
"E agora surgiram algumas provas". Lieberman, que se especializa em estudos sobre a locomoção dos hominídeos, disse que o pé primitivo oferecia um "modelo fascinante" para um hominídeo não moderno que "evoluiu para caminhar de maneira efetiva antes que a seleção natural que resultou em capacidade de corrida prolongada tivesse ocorrido na evolução humana".
E isso pode ter acontecido ainda antes do H. erectus, a julgar por pegadas de um H. erectus com pé aparentemente humano, encontradas da África. Alguns cientistas especulam que o ancestral do H. floresiensispode ter evoluído de um H. erectus anterior e menor, ou do enigmático Homo habilis, ou até mesmo de um genus anterior ao Homo.
Em artigo correlato publicado pela Nature, Eleanor Weston e outros pesquisadores do Museu de História Natural de Londres sugeriram que o crânio do H. floresiensis poderia ser o de um H. erectus que se tornou anão por viver em isolamento na ilha. A idéia se baseia em um estudo sobre hipopótamos anões extintos que viveram em Madagascar. Os cérebros desses animais eram 30% menores do que seria de esperar caso a escala de seu ancestral do continente africano fosse reduzida na proporção devida.
Robert Eckhardt, biólogo evolutivo na Universidade Estadual da Pensilvânia, continua cético, e afirmou em mensagem de e-mail que os proponentes dessa interpretação "ignoraram, desconsideraram, descontaram ou avaliaram indevidamente a extensão das variações normais e anormais na estrutura morfológica e função biomecânica que existem em membros de nossa própria espécie, a Homo sapiens".
William Harcourt-Smith, paleoantropologista no Museu Americano de História Natural e co-autor do artigo para a Nature", declarou em entrevista que "tomamos muito cuidado ao considerar variáveis dentro de uma espécie e possíveis patologias, mas esse pé de hobbit é uma nova prova forte de que eles não se assemelhavam a nós em nada".noticias.terra.com.br
Tradução: Paulo Migliacci
The New York Times

"Hobbits" são espécie extinta há 17 mil anos, diz estudo

"Hobbits" são espécie extinta há 17 mil anos, diz estudo Divulgação/The New York Times
Crânio foi encontrado em 2003 enterrado na entrada de uma cavernaFoto: Divulgação / The New York Times
 
Muita coisa a respeito dos pequenos hominídeos extintos apelidados "hobbits" permanece em aberto dez anos depois que os fósseis foram descobertos na ilha indonésia de Flores. Um novo estudo, entretanto, trouxe uma contribuição forte à hipótese original, segundo a qual o "hobbit" é remanescente de uma espécie até agora desconhecida do gênero Homo que desapareceu aproximadamente 17 mil anos atrás.
Comparações detalhadas mostram que o único crânio entre os restos de esqueletos é "claramente distinto" dos crânios de humanos modernos saudáveis, garante o estudo. Assim, o espécime fóssil pode muito bem merecer a designação de representante de uma espécie extinta, que os cientistas batizaramHomo floresiensis.

Casa do Hobbits:

casa dos hobbits

Boa parte do debate se concentrou em argumentos de céticos segundo os quais esses hominídeos de cérebro e corpo pequenos (mas pés desproporcionalmente grandes, conforme a raça humanoide imaginada na ficção de J. R. R. Tolkien, escritor de O Senhor dos Anéis e O Hobbit) não passavam de um Homo sapiensmoderno com uma entre várias desordens de crescimento, possivelmente microcefalia, síndrome de Laron ou hipotireoidismo endêmico, conhecido como cretinismo.
Em estudo da publicação PLoS One, os pesquisadores afirmaram que seus achados "rebatem as hipóteses de condições patológicas".
 
A principal autora, Karen L. Baab, antropóloga da Universidade Stony Brook, Long Island, disse que o estudo gerou as medidas mais precisas e abrangentes até agora do formato externo - cada crista e sulco, cada caroço e saliência - do crânio do Homo floresiensis.
As mensurações foram comparadas com crânios de hominídeos fósseis extintos, incluindo o Homo erectus, neandertais e outras espécies arcaicas de Homo, com crânios de humanos modernos normais, além de humanos com cada uma dessas condições patológicas.
Os pesquisadores, incluindo Kieran P. McNulty, da Universidade de Minnesota, e Katerina Harvati, da Universidade de Tübingen, Alemanha, concluíram que o crânio do H. floresiensis era mais parecido com os vários hominídeos fósseis do que com os humanos modernos normais ou com aqueles com as patologias. Durante entrevista, Baab contou que eles "tentaram testar praticamente todas as hipóteses" e oferecer "uma visão muito mais completa" do formato do crânio do "hobbit", comparado aos estudos anteriores.
De acordo com ela, os achados completaram a pesquisa anterior conduzida por Dean Falk, antropólogo da Universidade Estadual da Flórida, especializado em evolução cerebral. Eles utilizaram tomografias computadorizadas para criar moldes internos mostrando o formato do cérebro a partir da impressão deixada por ele na superfície interna do crânio. Os estudiosos chegaram à conclusão que o "hobbit" era uma espécie nova relacionada estreitamente com o H. erectus, e não um humano com microcefalia.
Os fósseis do H. floresiensis foram encontrados em 2003, enterrados em sedimentos da entrada de uma grande caverna conhecida como Liang Bua. Desse nome veio o rótulo LB1 para o único crânio, que não é maior do que uma toranja. O tamanho sugere que o cérebro tinha menos de um terço do de um humano. A partir de outros pedaços do esqueleto de oito indivíduos, os hobbits mediam cerca de 90 centímetros, caminhavam eretos e, em termos anatômicos, eram mais primitivos do que o H. sapiens.zh.clicrbs.com.br

Horóscopo dos Gnomos

ÁRIES
(de 21 de Março a 20 de Abril)
Áries é um signo muito activo, energético, entusiasta e é regido pelo gnomo “HARUMH” que assessora o duende “VERNY”.
As pessoas nascidas sob signo de Áries são guerreiras, decididas, que sempre olham para o futuro. Possuem também um carácter colérico, emotivo, ansioso e extrovertido, que se traduz na constante necessidade de acção e pela impaciência, aspectos que são compensados por uma atitude moralista face à vida, às vezes exclusivista, intransigente ou, em certas ocasiões, até sectária. Psicologicamente, Áries é o signo da ação.
Entusiasmo cego, falta de perspicácia, precipitação, que levam a crises de desânimo, porém é nessas horas que deve pedir ao gnomo HARUMH para estar contigo, pois é ele que ajudará no aprendizado do controle da impulsividade e da impaciência.
Já o duende VERNY, é mestre na arte de encontrar saídas positivas e criativas a tua agressividade natural. É importante para a evolução espiritual dos arianos aprender a pensar nos demais e deixar de ter atitudes tão arrogantes, intolerantes e desagradáveis em sua vida.
Para invocar o gnomo HARUMH e o duende VERNY, acenda uma vela da cor violeta e queime um incenso de limpeza.
TOURO
(de 21 de Abril a 20 de Maio)
Touro é o signo da tranquilidade, dos pés assentados na terra e é regido pelo gnomo “ZOCOSS” e pelo duende “JEFYTE”.
As pessoas do signo de touro nasceram para criar raízes, manter costumes e tradições. De fato, não suportam mudanças. Aspiram a viver em condições confortáveis e estão sempre procurando uma segurança material que lhes permitam viver com toda a tranquilidade.
Como ZOCOSS é o gnomo administrador do dinheiro, sua ajuda será muito valiosa para que todo o taurino seja bem sucedido nessas questões.
Já o duende JEFYTE deve ser invocado quando se procura um novo trabalho.
Para invocar o gnomo ZOCOSS e o duende JEFTE, acenda uma vela amarela, chame-os pelo nome e depois enterre 3 moedas douradas.
GÊMEOS
(de 21 de Maio a 20 de Junho)
Gémeos é o signo do poder de adaptação às circunstâncias mais variadas, da inteligência flexível e viva, da comunicação, da eloquência e da sociabilidade, que é regido pelo gnomo “GIAFAR” e o duende “CLION”.
Entretanto, os nascidos sob signo de gémeos, possuem temperamento melancólico, nervoso e emotivo. Despreocupação e frivolidade que engendram muitas vezes um comportamento irresponsável. Possuem também, a tendência para jogar com a sua vida muito mais do que vivê-la, tudo para não levar nada a sério e permanecer um eterno adolescente. Identificam-se com os outros por mimetismo, por jogo ou com a esperança de descobrir sua verdadeira identidade. Mais do que qualquer outro signo, Gémeos precisa do olhar dos outros para saber quem é.
O gnomo GIAFAR é o guardião amigo que lhe estenderá a mão no momento em que for invocado.
Juntamente com o duende CLION lhe ajudarão a aprender a dominar a impaciência, a ansiedade e o nervosismo que as vezes não permitem que se concretize adequadamente seus planos.
Para contactá-los lhes ofereça pedaços de pão de centeio com mel, que podem ser colocados em um pequeno prato e depositado em qualquer cantinho escuro da casa. Acenda, em seguida, uma vela verde e chame-os pelo nome.
CÂNCER
(21 de Junho a 21 de Julho)
Câncer é o signo do sonho, da sensibilidade, da ternura, da doçura, da imaginação e da memória tenaz que fixa e idealiza as recordações, acontecimentos e sentimentos ocorridos no passado para se proteger contra as incertezas do futuro. Esse signo é regido pelo gnomo “PAN” associado ao duende “YARK”.
Psicologicamente, os nascidos à luz desse signo, permanecem à nível do período da infância, carnal e sensitiva, aspirando sempre a reencontrar ou a preservar. Para os cancerianos, o amor é um conto de fadas, com príncipe e princesa encantada, mas também existe muitos monstros ameaçadores que devem ser enfrentados.
O gnomo PAN será um grande auxiliar quando importantes decisões na vida referem muita meditação e calma.
Será o duende YARK que entrará em acção para a calma se estabelecer, podendo-se assim, alcançar o pleno entendimento.
Para invocá-los acenda uma vela marrom e deixe uma oferenda de pão molhado no leite em qualquer jardim florido.
LEÃO
(22 de Julho a 22 de Agosto)
Leão é o signo da ambição por excelência, do feliz e radiante domínio das circunstâncias, das aparências, da necessidade de admiração, da aspiração à supremacia, características que podem dar lugar ao orgulho e à tirania.
Esse signo é regido pelo gnomo “RASCHIB” associado ao duende “EDOSS”.
O leonino é muito auto-confiante, justamente por ter como guardiões esses dois seres elementais.
RASCHIG é o gnomo que trabalha aumentando a auto-estima e realizando a limpeza do campo aúrico.
Em seguida, o duende EDOSS complementa esse trabalho banhando a aura com seus raios de arco-íris.
Sempre que precisar uma dose extra desse tratamento que conduz à total harmonia, invoque-os acendendo uma vela de mel que deve ser colocada em cima de um desenho ou imagem de um arco-íris. Depois que a vela se apagar, queime a figura de papel do arco-íris e jogue suas cinzas em um jardim.
VIRGEM
(23 de Agosto a 22 de Setembro)
Virgem é o signo da ordem, da organização, da precisão, do espírito de serviço, da preservação dos bens adquiridos, da modéstia ou da humildade, que conduzem às vezes a pessoa nascida sob esse signo a sub-valorizar-se ou sub-valorizar os demais. Possue ainda, um temperamento interiorizado, com uma forte tendência de se fechar dentro de si mesmo.
Esse signo é regido pelo gnomo “MOBARAK” associado ao duende “OLDH”. Como os nascidos sob à luz desse signo almejam alcançar a perfeição, sempre haverá um desgaste físico e energético muito importante. Arrastados por seus sentimentos, os nativos desse signo podem inclusive perder a razão. Portanto, será necessário periodicamente, invocar seus espíritos guardiões para auxiliá-los.
O gnomo MOBARAK será de muita utilidade, principalmente quando o problema é com a saúde.
Seu associado, o duende OLDH, deve ser invocado quando o comprometimento é na região abdominal.
LIBRA
(23 de Setembro a 22 de Outubro)
Libra é o signo da justiça, da procura de equilíbrio, da harmonia, características que podem levar a pessoa nascida sob esse signo a responsabilizar-se por compromissos excessivos.
Esse signo é regido pelo gnomo “JENNY” associado ao duende “PYLOO”. Psicologicamente, esse signo corresponde à tomada de consciência da independência e das opções que essa implica. A partir daí, é como se o nativo desse signo tivesse de se preparar para transformar-se em um ser independente, preservando ao mesmo tempo suas experiências.
JENNY será um grande auxiliar para caminhar ao seu lado nessa jornada, pois ele trará equilíbrio no que se refere à relacionamentos amorosos. PYLONN, por sua vez transmutará todas as energias negativas para positivas com seus raios violetas.
Para invocá-lo basta acender uma vela da cor violeta e deixar ao lado um pratinho com um pouco de mel.
ESCORPIÃO
(23 de Outubro a 21 de Novembro)
Escorpião é o signo da paixão, dos impulsos, dos instintos, das forças psíquicas às vezes exaltadas, características que fazem do nascido sob esse signo uma pessoa idealista, extremista, indomável, às vezes excessivamente empírica, destrutiva ou auto-destrutiva. Esse signo é regido pelo gnomo “HARUKO” associado ao duende “SMARK”.
Os nativos de escorpião possuem um temperamento impulsivo, agressivo, instintivo, apresentando um gosto acentuado pelos mistérios, segredos, enigmas para resolver, estudos e análises profundas. Gosta de dominar intelectualmente e quando ama, aspira possuir o corpo e a alma do outro. Para os nascidos à luz desse signo não há meias medidas, e portanto, podem atrair para si muitos inimigos e muitas energias negativas.
HARUKO e SMARK podem ser grandes auxiliares, pois eles zelam pela protecção da pessoa que os invoca, encerrando-a em uma bolha dourada e não permitindo que nenhuma energia negativa a atinja.
Para invocá-los acenda uma vela dourada e chame-os pelo nome.
SAGITÁRIO
(de 22 de Novembro a 21 de Dezembro)
Sagitário é o signo da aventura, dos jogos da vida e da sorte, da expansão natural, da alegria de viver, que às vezes fazem do nascido sob esse signo uma pessoa que se deixa enganar, por ela mesma ou pelos outros, inconsciente ou pouco realista. Esse signo é regido pelo gnomo “OTBAT” associado ao duende “BASY”.
Os nativos de Sagitário são viajantes que aspiram a ampliar seus horizontes, sociais, geográficos e espirituais. Como são grandes jogadores, encontrarão no gnomo OTBAT toda a orientação necessária no que se refere ao tema de dinheiro.
Já o duende BASY lhe dará toda a ajuda nos jogos e em tudo que se refere a azar.
Para invocá-los acenda uma vela verde, chame-os e ofereça pedaçinhos de pão de centeio com mel. Depois enterre 3 moedas douradas no jardim ou em um vaso bem florido.
CAPRICÓRNIO
(22 de Dezembro a 20 de Janeiro)
Capricórnio é o signo da vontade ambiciosa, tenaz, lúcida, concentrada num objectivo único; do sangue-frio, do espírito lógico, racional e friamente calculista, características que fazem da pessoa nascida sob esse signo um ser distante, insensível e hermético.
Esse signo é regido pelo gnomo “MAGREBIN” associado ao duende “VIKRAN”. Psicologicamente, esse signo corresponde à tomada de consciência da independência do “EU”, revelada pela faculdade de discernimento. Essa faculdade empurra o nativo desse signo a isolar-se para poder explorar todos os seus recursos interiores.
MAGREBIN é o gnomo que com seus sete raios de poder revigora e dá entusiasmo para encarar a vida, para todos nascidos à luz desse signo.
O duende VIKRAN complementa esse trabalho afugentando todo o mal.
Para invocá-los, na noite de Natal ofereça-lhes uma taça de vinho, mel e avelãs.
AQUÁRIO
(de 21 de Janeiro a 19 de Fevereiro)
Aquário é o signo da liberdade individual, mas também das preocupações sociais e humanitárias, da solidariedade, da cooperação, das idéias originais, que fazem do nascido sob esse signo uma pessoa rebelde a qualquer disciplina, instável ou excêntrica.
Esse signo é regido pelo gnomo “IGOR” associado ao duende “RIMON”. Os nativos desse signo possuem ausência total de ambição e, portanto, encontrarão no gnomo IGOR um guardião da prosperidade e da harmonia. Outro grande aliado também será o duende RIMON, que do mesmo modo que todo o sagitariano, gosta de movimento e muitas brincadeiras, o que torna o ambiente a sua volta leve e alegre.
Para invocá-los plante 3 sementes de girassol, juntamente com três moedas douradas em um vaso de barro ou no jardim.
PEIXES
(de 20 de Fevereiro a 20 de Março)
Peixes é o signo da receptividade psíquica, da intensa sensibilidade emocional, anda em busca de fusão, de entrega, do amor absoluto, romântico, místico ou religioso, que fazem da pessoa nascida sob esse signo um ser idealista e irracional.
Esse signo é regido pelo gnomo “ELIO” associado ao duende “WULL”.
O nativo de peixes é idealista e inspirado, mas tem a tendência de alimentar angústias irracionais, de refugiar-se no auto-engano e de fugir do contato ou do enfretamento.
ELIO será o gnomo que irá auxiliar que ajudará os nativos desse signo a superar as grandes desilusões, dando-lhes todas as condições para saírem dessas depressões.
WULL também será de grande valia, pois ajudará no aumento da auto-estima.
Para invocá-los pegue uma casca de noz e coloque ali três grãos de milho, três trevos de três folhas e um cristal. Enterre esse tesouro e ofereça-o para WULL e ELIO.portalangels.com