segunda-feira, 24 de março de 2014

Homenagem aos Lobos (Tribute Wolves) A Sabedoria do Lobo



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Durante séculos, homens e lobos coexistiram, vendo-se uns aos outros mais com respeito de que com medo. Foram parceiros na manutenção do intrincado equilíbrio da Terra, entenderam que faziam parte da natureza mais do que a natureza fazia parte deles. Então, o homem começou a acreditar que era superior e que não precisava mais do lobo. De fato, ele não permitiu mais ao lobo nem o direito de viver.

O homem capturou, fuzilou e envenenou lobos por toda aparte…
Hoje, há um reconhecimento crescente, de que podemos mais uma vez aprender com nossos velhos amigos Canis lupus. Atualmente os lobos, com a assistência dos homens, estão começando a ressurgir pelo mundo. Em nossos dias, a ordem social do homem parece estar em decadência, enquanto a do lobo permanece intacta. Nossas organizações e as pessoas que delas fazem parte estão desorientadas por problemas causados por divórcio, crime, superpopulação, reorganização e outros, enquanto os lobos continuam como mesmo padrão participativo, brincalhão, eficiente e coeso. Nosso sistema educativo esta sofrendo um declínio gradativo, enquanto o dos lobos, como sempre, coloca a educação, a proteção, o apadrinhamento e aconselhamento dos mais jovens em primeiro lugar. Eles sabem que seu futuro depende de suas crias e agem de acordo com esse princípio. Obviamente temos muito a aprender com os lobos.
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Características principais de sobrevivencia lupina
  • Respeito aos mais velhos
  • Ensino aos jovens
  • Cooperação com o grupo
  • Divertir-se quando puder
  • Caçar apenas quando precisar
  • Repartir afeições
  • Manifestar sentimentos
  • Deixar sua marca.
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A Paciência
A esperteza do lobo vai muito além de identificar vítimas fáceis, eles observam e gravam vários traços e hábitos minúsculos da personalidade de sua presa. Não importa o tamanho do inimigo, o lobo morde e se afasta, repete e repete…
Ele procura uma vitória a longo prazo, e não um sucesso imediato. É a observação, a simplicidade de propósito, o trabalho em equipe, a curiosidade, a atenção nos detalhes e a inabalável paciência que fazem o sucesso do lobo.
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Unidade com individualidade
Não há som mais misterioso, triste, aterrorizador e bonito do que a estranha sinfonia de lobos uivando à noite. Campistas e caçadores que já ouviram esse coro se sentiram maravilhados, mas também imobilizados pelo pavor. E na realidade, geralmente não há mais que cinco a oito lobos uivando juntos. O interessante é que esse respeito pela individualidade somente enfatiza a verdadeira unidade do grupo. Cada lobo tem sua própria voz e cada um respeita a voz de seu companheiro. Quando os lobos uivam juntos, todas as barreiras são rompidas, como se dissessem: “Somos únicos, mas somos um todo, então não se meta conosco“.
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A Curiosidade
O mundo é uma fonte de admiração para os lobos, eles não consideram nada já conhecido, ao invés disso preferem investigar tudo pessoalmente, cada descoberta proporciona encantamento e surpresa.
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Atitude
A atitude dos lobos pode ser resumida com facilidade. É uma visualização constante do sucesso. A sabedoria coletiva dos lobos tem sido progressivamente programada em sua estrutura genética através dos séculos. Lobos tem uma técnica aprimorada de focalizar suas energias em direção às atividades que os conduzirão à consecução de seus objetivos. Os lobos não vagueiam sem destino ao redor de suas vitimas potenciais, para lá e para cá. Eles tem um plano estratégico e o executam mediante comunicação. Quando chega o momento da verdade, cada um entende seu papel e exatamente o que o grupo espera dele.
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Fracasso
Uma caçada mal sucedida somente aperfeiçoa as habilidades e reaviva o desejo. Os erros cometidos não são vistos como falhas, e tornam-se parte da base de conhecimento coletivo dos lobos. É como introduzir dados na memória de um computador – o conhecimento sempre estará lá para o futuro. Aquilo que os homens decidem considerar fracasso, os lobos convertem em sabedoria. Muitas pessoas vêem uma simples “caçada frustrada” como símbolo de seu fracasso na vida. Aprendemos do lobo, que simplesmente é hora de ir caçar novamente. O fracasso é uma atitude, não uma realidade. O fracasso é a percepção; o sucesso, uma ilusão.
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Comunicação
Muitos ouviram dizer que os olhos dos lobos brilham no escuro, poucos porém percebem que seus olhos são usados para as comunicações mais delicadas. Movimentos minúsculos de sua musculatura ocular, bem como mudanças no tamanho das pupilas, expressam surpresa, medo, alegria, reconhecimento e outras emoções. O contato direto dos olhos na forma de um olhar fixo pode ser intimidante e interpretado como ameaça pelo lobo. Quando deseja mostrar amizade e franqueza, um lobo pode baixar ou desviar o olhar. Sua linguagem corporal é transparente e sincera.
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Estratégia
Muitos caçadores, fotógrafos e outros que tiveram a sorte de testemunhar uma caçada real de lobos perderam a fala quando o destino tomou seu caminho. Alguns momentos antes, os lobos pareciam seguir despreocupadamente o rebanho, como haviam feito nos dias precedentes. De repente, os aparentemente letárgicos lobos entraram em ação como um time coordenado, possante e objetivo, sendo que cada lobo conhecia o plano estratégico e a parte que deveria cumprir. Uma estratégia é tentar entender que posição você ocupa no mundo. Não onde gostaria de estar ou esperava estar, mas onde está.

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Diversão
Os lobos compreendem que a diversão não é somente um subproduto da vida, e sim uma razão para viver. A paixão do lobo pela brincadeira jamais acaba, não importa qual seja sua idade. Embora tenham amadurecido, a diversão continua tão importante em suas vidas como sempre foi. Na correria e nos ambientes restritos de hoje, muitas pessoas pensam que a diversão é uma coisa supérflua em suas vidas – uma atividade que não podem mais manter.
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Como dito no começo do post, os lobos tem muito a nos ensinar, o homem deveria aprender a viver como lobos para que o futuro seja menos pesaroso, o animal é parte da natureza assim como o homem. O convívio e a admiração entre ambos, é o principio do ciclo perfeito.finispendet.wordpress.com

domingo, 23 de março de 2014

Blackbeard: A lenda do Barba Negra



  


Barba Negra é, de longe, o maior mito existente sobre piratas, mas, ao contrário do que muitos pensam, ele foi real e sua fama, mesmo na época, era de fazer inveja.

A origem

Engraving-of-BB-with-fuses-woven-in-his-hairEdward Teach, mundialmente conhecido como Barba Negra, devido sua grande e espessa barba, provavelmente nasceu em 1680 em Bristol, Inglaterra. Essa cidade era um dos principais portos europeus, por isso, desde novo, Edward teve contato com o mar e navios.
Como na época os registros eram poucos, são raras as informações sobre o famoso pirata antes dele ganhar sua condição de Capitão do Mar. Especula-se que Barba Negra tenha nascido em uma família de posses, mas seu desejo por aventura foi maior do que a herança. Também não é possível rastrear sua origem, porque os piratas, normalmente, mudavam seu sobrenome para poupar a família dos problemas causados por um criminoso em sua linhagem.

Vida no mar

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Ninguém sabe exatamente onde ele aprendeu os ofícios do mar, contudo a aposta maior fica com a Guerra da Rainha Ana, onde ele teria servido em navios militares ou de corsários, aprendendo a arte dos mares.
Sua vida como pirata de verdade começou no Caribe, onde ele trabalhou para Benjamin Hornigold, no comando de algumas embarcações. Como parte desse grupo de piratas, Edward começou a ganhar respeito e fama por seus grandes feitos e coragem incomum.
Anos depois, Barba Negra conseguiu seu próprio navio, que ganhou o nome de Queen Anne’s Revenge (Vingança da Rainha Ana), por isso, acredita-se que, em algum momento, ele tenha feito parte da guerra com nome semelhante a sua embarcação.
Capitão Edward era implacável, mas não malvado. Muita se fala que ele ganhava as lutas com sua fama e também com a aparência temível. Quando havia uma batalha, ele amarrava pavios em sua barba e ateava fogo, assim parecia uma besta vinda do inferno, o que fazia os inimigos desistirem das lutas.
A fama de Barba Negra corria o mundo e, em um ato de azar, seu barco acabou encalhando em um banco de areia. Logo depois, ele conseguiu, mesmo com diversos crimes, se livrar das penas e ser perdoado pelo governo inglês. Só que o governador da Virginia não seguiu o exemplo dos ingleses e colocou o pescoço do pirata a prêmio.
No dia 22 de novembro de 1718, Edward Teach, o grande Barba Negra, sucumbiu na batalha, entrando para a história como o mais famoso pirata de todos os tempos. Mas será que as lendas e mitos sobre ele são verdadeiras?

O tesouro do Barba Negra

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Muito fala-se que o Barba Negra tinha um grande tesouro enterrado em algumas das ilhas do Caribe, porém isso é um mito. Grande parte dos saques feitos por ele, em outros navios, consistiam em açúcar e cacau, o que impossibilitava o enterro dos itens.

A morte

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Existe uma lenda que fala sobre a morte do famoso pirata. Nela, o corpo dele teria feito três voltas ao redor do barco depois dele ter sido morto. Claro que não é para qualquer um levar cinco tiros, mais de 20 ferimentos de espada e ainda continuar lutando, mas nadar depois de morto é exagero.

O maior pirata da história?

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A fama do pirata da barba flamejante era grande, contudo sua fortuna não era igual. Apesar do grande reconhecimento, Barba Negra não foi o pirata mais bem sucedido da história e nem mesmo de sua época. Esse título fica para Black Bart, que possuía uma enorme frota de navios.

A agenda do pirata

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Outra lenda com grande força que ronda o capitão da Vingança da Rainha Ana é um diário que ele teria, onde todos seus crimes foram anotados, entretanto, obviamente, o Barba Negra não era burro o bastante para criar provas contra si.minilua.com

quinta-feira, 20 de março de 2014

Forest Elf Music - Elf Village (+playlist)

Celtic Highlands Music - Shamrock Festival (+playlist)

Fantasy Forest Music - The Spooky Hollows (+playlist)

Medieval Court Music - King Arthur's Court (+playlist)

Forest Elf Music - Night Elf Glade (+playlist)

Celtic Fairy Music - Fairy Forest (+playlist)

Beautiful Fantasy Music - Woodland Nymph (+playlist)

Dark Celtic Music - Enchanted Mirror (+playlist)

quarta-feira, 12 de março de 2014

Magos e Dragões

No início os mais poderosos guerreiros se uniram e formaram os clãs.Com o passar das eras, outros clãs surgiram, e desafiaram os clãs antigos que oprimiam os que não podiam se defender deles. Os homens começaram então a viver em poderosas fortalezas, e o mais poderoso guerreiro geralmente se tornava o líder.
     Mas em uma noite diferente de todas as outras, um vento gélido dominou a noite. Gigantescos seres alados cobriram os céus, de suas gigantescas bocarras eles cuspiam bolas de fogo. E em uma única noite, os clãs que consideravam os mais poderosos foram dizimados.
      Os poucos sobreviventes se refugiaram em cavernas, temendo a noite, fugindo das grandes fortalezas, assim terminou a era dos guerreiros e teve início a era da magia. Os magos vieram e ofereceram aos refugiados abrigo e proteção contra os monstros alados.
     Este foi o começo da era dos Magos E Dragões, os guerreiros dos clãs que sobreviveram rumaram para o sul, e lá fundaram o reino de Colossos. Os magos ficaram ao norte onde fundaram a cidade mítica de Avalon. A cada era que se iniciava elegiam um novo mago mor, que recebia o título de Merlim de Avalon, e se tornava o protetor de todo o conhecimento e magia do reino. leonelos.com

Perseu e Medusa



PERSEU E MEDUSA

 De acordo com o estudioso Alexandrino Apolodoro, Perseu, o lendário fundador de Micenas, nunca teria nascido se seu avô tivesse conseguido seu intento. Acrísio, rei de Argos, era pai de uma linda filha, Dânae, mas estava desapontado por não ter um filho. Quando consultou o oráculo sobre a ausência de um herdeiro homem, recebeu a informação que não geraria um filho, mas com o passar do tempo teria um neto, cujo destino era matar o avô. Acrísio tomou medidas extremas para fugir deste destino. Trancou Dânae no topo de uma torre de bronze, e lá permaneceu numa total reclusão até o dia em que foi visitada por Zeus na forma de uma chuva de ouro; assim deu à luz a Perseu. Acrísio ficou furioso, mas ainda achava que seu destino poderia ser evitado. Fez seu carpinteiro construir uma grande arca, dentro da qual Dânae foi forçada a entrar com seu bebê, sendo levados para o mar. Entretanto, conseguiram sobreviver às ondas, e após uma cansativa jornada a arca foi jogada nas praias de Sérifo, uma das ilhas das Ciclades. Dânae e Perseu foram encontrados e cuidados por um honesto pescador, Dictis, irmão do menos escrupuloso rei de Sérifo, Polidectes.

Com o passar do tempo, Polidectes apaixonou-se por Dânae, mas enquanto crescia Perseu protegeu ciumentamente sua mãe dos indesejados avanços do rei. Um dia, durante um banquete, Polidectes perguntou a seus convidados que presente cada um estava preparado a oferecer-lhe. Todos os outros prometeram cavalos, mas Perseu ofereceu-se a trazer a cabeça da górgone. Quando Polidectes o fez cumprir sua palavra, Perseu foi forçado a honrar sua oferta. As górgones eram em número de três, monstruosas criaturas aladas com cabelos de serpentes; duas eram imortais mas a terceira, Medusa, era mortal e assim potencialmente vulnerável; a dificuldade era que qualquer um que a olhasse se transformaria em pedra. Felizmente, Hermes veio em sua ajuda, e mostrou a Perseu o caminho das Gréias, três velhas irmãs que compartilhavam um olho e um dente entre si. Instruído por Hermes, Perseu conseguiu se apoderar do olho e do dente, recusando-se a devolvê-los até que as Gréias mostrassem o caminho até as Ninfas, que lhe forneceriam os equipamentos que necessitava para lidar com Medusa. As Ninfas prestimosamente forneceram uma capa de escuridão que permitiria a Perseu pegar a Medusa de surpresa, botas aladas para facilitar sua fuga e uma bolsa especial para colocar a cabeça imediatamente após a ter decepado. Hermes sacou uma faca em forma de foice, e assim Perseu seguiu completamente equipado para encontrar Medusa. Com a ajuda de Atena, que segurou um espelho de bronze no qual podia ver a imagem da górgone, ao invés de olhar diretamente para sua terrível face, conseguiu finalmente despachá-la. Acomodando a cabeça de modo seguro na sua bolsa, retornou rapidamente a Sérifo, auxiliado por suas botas aladas.
Ao sobrevoar a costa da Etiópia, Perseu viu abaixo uma linda princesa atada numa rocha. Esta era Andrômeda, cuja fútil mãe Cassiopéia tinha incorrido na ira de Posídon ao espalhar que era mais bonita do que as filhas do deus do mar Nereu. Para puni-la, Posídon enviou um monstro marinho para devastar o reino; apenas poderia ser parado se recebesse a oferenda da filha da rainha, Andrômeda, que foi assim colocada na orla marítima para esperar o terrível destino. Perseu apaixonou-se imediatamente, matou o monstro marinho e libertou a princesa. Os pais dela, em júbilo, ofereceram Andrômeda como esposa a Perseu, e os dois seguiram na jornada para Sérifo. Polidectes não acreditava que Perseu pudesse retornar, e deve ter sido bastante gratificante para Perseu observar o tirano ficar lentamente petrificado sob o olhar da cabeça da górgone. Perseu deu então a cabeça a Atena, que a fixou como um emblema no centro de seu protetor peitoral.
Perseu, Dânae e Andrômeda seguiram então juntos para Argos, onde esperavam se reconciliar com o velho rei Acrísio. Mas quando Acrísio soube desta vinda, fugiu da presença ameaçadora de seu neto, indo para a Tessália, onde, não conhecendo um ao outro, Acrísio e Perseu acabaram se encontrando nos jogos fúnebres do rei de Larissa. Aqui a previsão do oráculo que Acrísio temia se realizou, pois Perseu atirou um disco, o qual se desviou do curso e atingiu Acrísio enquanto estava entre os espectadores, matando-o instantaneamente.
Perseu com sensibilidade decidiu que não seria muito popular voltar a Argos e reivindicar o trono de Acrísio logo após tê-lo morto; assim, ao invés, fez uma troca de reinos com seu primo Megapentes. Megapentes se dirigiu a Argos enquanto Perseu governou Tirinto, onde é considerado como responsável pelas fortificações de Midéia e Micenas.mundodafilosofia.com.br
Referências Bibliográficas:


BURN, Lucilla. O Passado Lendário - Mitos Gregos. São Paulo: Moraes, 1992.


CERAM, C.W. Deuses, Túmulos e Sábios. São Paulo: Melhoramentos, 19.ª edição, 1989.


COMMELIN, P. Mitologia Grega e Romana. Rio de Janeiro: Tecnoprint.


DUMÉZIL, Georges. Jupiter Mars Quirinus, essai sur la conception indo-européenne de la société et sur les origines de Rome. Paris, Gallimard, 1941.


ELIADE, Mircea. História das Crenças e das Idéias Religiosas. Tradução de Roberto Cortes de Lacerda. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1978, tomo I, vol. II, p. 15.


MÉNARD, René. Mitologia Greco-romana. São Paulo: Opus, Volumes I, II, III, 1991.


__ PRADEC CULTURAL. Programa Ativo de Desenvolvimento Cultural. São Paulo: Nova Central Editora, Vol. II, p. 677/679.

Kraken Attack

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História

O Kraken era uma espécie de lula ou polvo gigante que ameaçava os navios no folclore nórdico. Este gigante tinha o tamanho de uma ilha e cem braços, acreditava-se que habitava as águas profundas do Mar da Noruega, que separava a Islândia das terras Escandinavas, mas poderia migrar por todo o Atlântico Norte. O Kraken tinha a fama de destruir navios, mas só destruía aqueles que poluíam o mar e navios piratas (ou seja, um grande ativista do Greenpeace e combatente da pirataria).

Kraken na mitologia grega

O Kraken também é confundido por ser visto na mitologia grega como uma sépia gigante que controlava as tempestades e as profundezas oceânicas e que habitava uma caverna submersa. No entanto, não há registro do Kraken na mitologia grega.

 O Kraken era uma criatura tão temida pelos marinheiros quanto às ferozes Serpentes Marinhas.


Aparência

“Essa criatura é semelhante a uma lula imensa, com um corpo retilíneo, dois olhos arregalados e uma massa de tentáculos. “ (Livro dos Monstros, D&D 3.5)





“Sob os trovões da superfície, nas profundezas do mar abissal,
o kraken dorme sempiterno e sossegado sono sem sonhos.

Pálidos reflexos se agitam ao redor de sua forma obscura;
 
vastas esponjas de milenar crescimento e alturas
 
e inflam sobre ele,
 e no fundo da luz enfermiça polvos inumeráveis e enormes
agitam com braços gigantescos a verdosa imobilidade de
 
secretas celas e grutas maravilhosas.

Jaz ali por séculos e ali continuará adormecido,
 
cevando-se de imensos vermes marinhos,
 
até que o fogo do Juízo Final aqueça o abismo.
 

Então para ser visto por homens e por anjos,
rugindo surgirá e morrerá na superfície.”

(Alfred Lord Tennyson) contos-e-lendas.com

Medusa


Medusa

Medusa  é uma figura mitológica grega. Segundo a lenda, Medusa tinha corpo e rosto de uma bela mulher,asas de ouro e presas de bronze. Medusa (“a ladina”), e suas irmãs Esteno (“a forte”) e Euríale (“a que corre omundo”), eram conhecidas como as irmãs Górgonas. Seus pais, Fórcis e Ceto, eram divindades marinhas.
Em um dos templos de Atena (deusa grega da sabedoria), Medusa teria feito amor com Poseidon  (deus do mar), o que levou a deusa, furiosa, a transformar Medusa e suas irmãs em seres repugnantes, com pele escamosa e serpentes enormes na cabeça.
Dentre as três, Medusa foi a mais castigada. Além da terrível aparência, Atena a tornou mortal, e lhe deu um poder terrível… Seu olhar transformava quem a olhasse em estátua de pedra.
Medusa e suas irmãs passaram a viver em uma caverna, no extremo ocidente da Grécia, junto a um país chamado Hespérides. Conta à lenda que nos arredores dessa caverna, existiam inúmeras estátuasde homens e animais petrificados. As irmãs Górgonas eram temidas por toda a Grécia.
Em uma ilha chamada Cíclades, um rei tirano chamado Polidectes, ordenou a um jovem chamado Perseu, que decepasse e lhe trouxesse a cabeça de Medusa, caso contrário violentaria sua mãe, Dânae.
Sensibilizada, a deusa Atena ajudou Perseu, cedendo a ele um elmo que lhe tornava invisível, sandálias aladas, um alforje chamado quíbisis (para transportar a cabeça da Medusa), e um escudo de bronze brilhante para que ele pudesse enfrentar Medusa e suas irmãs.
Perseu entrou então na caverna das irmãs Górgonas enquanto elas dormiam e se aproximou de costas, guiado pelo reflexo do seu escudo, e utilizando o elmo que o tornava invisível. Pairou por cima das irmãs Esteno e Euríale graças às sandálias aladas e chegou até Medusa. Como não podia olhar diretamente para ela, mirou sua cabeça através do reflexo de seu escudo e decapitou-a. Guardando a cabeça no quísibis, partiu sem que Esteno e Euríale o pudessem seguir, já que ainda usava o elmo da invisibilidade.

Atena foi presenteada por Perseu com a cabeça de Medusa, a qual foi colocada no escudo da deusa para sua proteção.mitos-e.com

O Mundo dos Monstros Mitológicos

Monstros Mitológicos
Monstros Mitológicos

Ciclopes

Os ciclopes eram gigantescos monstros com um olho apenas. O mais famoso é Polifemo, o Ciclope que foi cego segundo a mitologia por Ulisses. Hesíodo menciona apenas três: Arges (raio), Steropes (relâmpago), e Brontes (trovão), que nasceram de Gaia e Urano. Quando Cronos chegou ao poder ele aprisionou todos os ciclopes que existiam.
Eles foram liberados por Zeus e assim, os Ciclopes lutaram com ele contra os Titãs. Como recompensa por sua libertação, os ciclopes deram a Zeus suas armas e trovões. Eles continuaram como seus trabalhadores no Monte Olimpo. Apolo matou pelo menos um dos ciclopes, se vingando assim de Zeus, por este matar seu filho, Esculápio.

Hecatonquiros

Eram criaturas gigantescas, com 50 cabeças e cem braços com muita força em cada um deles. Havia três deles: Briareu, também chamado Aegaeon, Cottus, e Giges. Eles eram capazes de atirar pedras enormes que nem uma centena de homens conseguiria junto, contra seus oponentes. Um deles, Briareu, serviu como segurança de Zeus.

Gigantes

Os Gigantes foram gerados a partir do sangue de Urano, uma vez que este foi castrado por Cronos. Eles se tornaram poderosos o suficiente para tentar destronar Zeus e os Olimpianos no início de seu governo. Quando os deuses ganharam a batalha, prenderam os Gigantes no Tártaro.

Typhoeus

Typhoeus era um dragão cuspidor de fogo, com uma centena de cabeças que nunca descansava. Ele chegou perto de ter sucesso, fazendo com que a maioria dos deuses fugisse e capturasse Zeus. Hermes foi capaz de livrar Zeus. Typhoeus foi enterrado sob o Monte Etna, na Sicília, por isso dizem que este está em constante erupção.

Sereias

Uma metade é uma linda mulher, a outra metade é um peixe, que canta músicas tão doces que os ouvintes se esqueciam de tudo e morriam de fome. As sereias são criaturas que atraem os marinheiros para a morte. O canto das sereias é irresistível, e elas residem em recifes intransponíveis, que destroem o barco quando tentam alcançar onde estão as Sereias.
Ulisses escapou delas enchendo os ouvidos da sua tripulação com cera, enquanto ele se amarrou ao mastro do navio. Os Argonautas foram salvos pela música de Orfeu. Aglaope (rosto bonito), Aglaophonos (bela voz), Himeropa, Leucosia, Ligeia (agudo), Molpe (música), Parthenope, Peisino, Raidne (melhora), Teles (perfeito), Thelchtereia, Thelxepeia (palavras suaves), Thelxiope (face persuasivo) são seus nomes. As três mais famosas foram Parthenope, Ligea, e Leucosia.

Centauro

O Centauro é uma criatura metade homem e metade cavalo. Eles têm o corpo de um cavalo, mas em vez da cabeça de cavalo eles têm o tronco a cabeça e os braços de um homem. A maioria é selvagem e feroz, conhecido por sua luxúria. A exceção é o sábio centauro Quíron.

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Quíron era conhecido por sua bondade e sabedoria excepcional. Ele foi o único centauro imortal. Ele se tornou o tutor de uma série de famosos heróis gregos, incluindo Aquiles, Esculápio e Atéon.

A Medusa

A Medusa é talvez a criatura mais feia de toda a mitologia. Vamos dar uma olhada em como ela conseguiu ficar tão feia, pelo que ela não era assim. Mais uma vez, os Deuses desempenharam o seu papel. Medusa era a filha de Phorkys e Keto, os filhos de Gaia (Terra) e Okeanos. Ela era uma das três irmãs conhecidas como Górgonas. As outras duas irmãs eram Sthenno e Euryale.
Medusa era a única mortal dessas três irmãs. Ela já foi muito bonita e viveu longe, no extremo norte, aonde o sol não vem fazer visita. Muito curiosa, Medusa queria ver o sol de qualquer maneira, então pediu à Deusa Athena permissão para visitar o sul e assim ver o tão sonhado sol.
Athena se recusou seu pedido de visitar o sul e realizar seu desejo. Medusa ficou irritada e se atreveu a dizer que Athena não tinha lhe dado permissão porque estava com ciúmes de sua beleza. Athena ficou muito irritada e puniu Medusa, a transformando em uma criatura com os cabelos de cobras e a deixou tão feia que quem a olhava diretamente nos olhos se transformaria em pedra instantaneamente.

Argus Panoptes

Um homem que enxerga tudo, pois tem muitos olhos. Os primeiros registros dizem que Argus tinha quatro olhos, depois, mais de uma centena. Há muitos relatos sobre as suas andanças. Argus Panoptes estava envolvido em uma série de aventuras: Ele matou um touro que assolava Arcadia. Ele matou um sátiro que roubava gado. Também se atribui a ele a morte de Echidna. Ele vingou a morte de Apis.

Chimaera

Gerado por Typhoeus e Echidna, o Chimaera era uma criatura que tinha três cabeças: uma de Leão, uma de cabra e outra de serpente. Seu corpo também foi misturado com a parte da frente de um leão, o meio de uma cabra, e a cauda de uma cobra. A Chimaera respirava fogo. A criatura deixou Lícia devastada, matando o gado e ateando fogo em tudo, até que foi morta por Belerofonte.

Echidna

Um monstro feminino, composto por meia ninfa, metade corpo de serpente. Ela vivia em uma caverna, saindo para pegar e comer aqueles que passavam por perto. O bicho era eterno, mas não era imortal. Ele foi morto por Argus Panoptes enquanto este estava dormindo. Se relacionou com Typhoeus e produziu uma grande variedade de descendentes.

Górgonas

Estes são monstros do sexo feminino, dotadas de cobras no lugar do cabelo. Seus rostos são tão feios que qualquer homem que olhar fixamente para o seu rosto irá se transformar em pedra. Curiosamente, as três górgonas têm origens muito diferentes. Stheno e Euryale nasceram como górgonas filhas de Phorcys e Ceto. Elas são imortais. Já a terceira e mais famosa górgona, Medusa, não era imortal.

Pégaso

Pegasus era um cavalo alado, resultado do acasalamento malfadado de Medusa e Poseidon. Nasceu da Medusa quando sua cabeça foi cortada por Perseu. Domado por Belerofonte, serviu como sua montaria durante suas aventuras, incluindo a morte de Chimaera. Quando Belerofonte tentou voar com Pegasus para o Monte Olimpo, ele foi desmontado por Zeus. Pegasus continuou e chegou ao Monte Olimpo para servir a Zeus.
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