terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Conhecendo os Anões

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Dentre as criaturas criadas por J.R.R. Tolkien, os anões também não ficam para trás. Tão importantes em histórias como O Senhor dos Anéis e o Hobbit, os anões, assim como os elfos, têm uma história e características igualmente destacáveis: as baixas e fortes criaturas são donos de uma personalidade forte que conquistou muitos fãs das histórias de Tolkien.
Os anões foram criados Aulë, um Valar, criatura que junto aos seus iguais e Eru Ilúvatar, pai dos Valar, criaram a Terra Média através de uma canção. Porém, Aulë não teve paciência para esperar Ilúvatar criar seus primeiros filhos, os elfos, e criou em segredo sete anões, conhecido como Os Sete pais dos Anões, que foram feitos dentro de um salão secreto, mas não foi dado poder a Aulë para criar vida, e Ilúvatar também não gostou da idéia, e assim, Aulë ofereceu os sete anões para seu pai, que aceitou a oferta e deu vida aos anões. Porém, Ilúvatar não queria que os anões chegassem a Arda (a Terra) antes que os elfos, e assim, colocou os Sete pais anões para dormir dentro de uma montanha, até que os elfos despertassem.
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Depois da criação dos elfos, os sete pais anões despertaram, se tornaram reis de seus clãs e construíram seus salões, mas apenas um desses pais tem o nome conhecido: Durin I. Durin habitou as Montanhas Sombrias, onde tinha dito ter visto em um lago o reflexo de si próprio usando uma coroa de sete estrelas, e naquelas montanhas, começou a construir seu primeiro salão: Moria. Moria é uma das cidades anãs mais famosas de toda a Terra Média: assim como a maioria das construções dos anões, era grande e nobre, e sobre aquela fortaleza, Durin viveu sua longa vida e teve sua linhagem, que inclusive contou com outros anões de nome “Durin”, e foi criada uma profecia, que dizia que com a chegada de Durin VII, começaria o declínio dos anões.
Na grande linhagem que se expandiu através de Durin I, tivemos Durin III, que foi agraciado com o último dos anéis de poder destinado aos anões, mas o anel não causou muito efeito no mesmo, já que Aulë tinha criado os anões com certa resistência ao mau. E a linhagem de Durin continuou a se multiplicar, até que chegou a Durin VI, em que a raça dos anões já tinha infelizmente começado a cair com seus grandes salões, e não foi diferente com a linhagem de Durin: Um Balrog, poderosa criatura das trevas, foi despertada em Moria, e matou Durin VI, o que fez com que seu povo fugisse para a Montanha Solitária e abandonasse Moria, e o Balrog, ficou eternamente conhecido como Ruína de Durin.
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O filho de Thror, Thrain I, rei do povo de Durin, foi para a Montanha Sombria, e lá fundou o reino de Erebor, tão importante para as histórias de Tolkien, como O Hobbit. O filho de Thrain, Thorin, escolheu ficar nos salões anões criados nas Montanhas cinzentas ao invés da montanha solitária, e lá reproduziu, até chegar à Dain I, que morrem em batalha, deixando vivo um filho: Thror, que retornou para Erebor onde prosseguiu com sua linhagem.
E é esse momento que é tão fundamental para a trilogia O Hobbit, que está em produção e terá seu próximo filme lançado no próximo dia 13. O poder de Erebor se extinguiu por toda a Terra Média: A cidade criada dentro da montanha acumulava ouro e pedras preciosas com um sucesso absoluto: Os anões, criaturas tão boas em seu trabalho, cavaram as profundezas casino en ligne bonus sans depot da Montanha Solitária e ali acharam todo tipo de riqueza: De ouro até a Arkenstone, uma pedra que gerou admiração e inveja até nos elfos, o que fez o rei élfico Thranduil se aproximar do povo anão. Thror teve um filho e um neto: Thrain, e Thorin (mais tarde conhecido como Thorin Escudo de Carvalho). O tesouro de Erebor era algo de grande cobiça, e Thror, alimentado pela luxúria de ouro instigada por um dos anéis de poder, acabava se perdendo em meio a tanto ouro, e foi nesse tempo, que o destino mudara a vida daqueles elfos: O dragão Smaug.
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Um dragão de fogo vindo do Norte atacara Erebor, como um dragão, ele cobiçava um tesouro, e ali ele achara um. O dragão trouxe consigo o caos: a cidade do Vale, vizinha de Erebor sofreu com o ataque: foi destruída, seu povo teve seus lares e famílias reduzidos a cinzas, e logo depois, o dragão atacou a fortaleza, onde o Thror, o rei sob a montanha foi obrigado a fugir, dando  o seu anel de poder a Thror, que também fugiu. Thror fora morto em uma de suas batalhas enquanto fugia, e Thran, sumira com seu anel de poder, e deixou assim, a sucessão do trono anão com Thorin II, o novo rei sob a montanha, que agora estava perdida.
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Nada restara a Thorin, a não ser uma companhia de anões que estavam empenhados em retomar Erebor. E assim se desenrola toda a história de O Hobbit: um rei que quer recuperar o que é seu por direito. Thorin e sua companhia foram o que restou do povo de Durin, um dos pais anões. O povo anão agora vivia espalhado pela Terra Média, e mesmo poucos, não deixaram de ser fascinantes.
As criaturas de porte baixo e fortes foi inspiração para centenas de fãs de Tolkien: ao contrário de elfos com toda a sua delicadeza, o povo anão era reconhecido pelo seu orgulho, força, determinação e bravura. Tinham grandes habilidades, forjavam armas poderosas e pedras tão preciosas que instigavam desejo até nos mais ricos homens e elfos da Terra Média. Aquele povo não surpreendia apenas com suas magníficas fortalezas, mas também com a sua forte personalidade.
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Assim como os elfos, eles tinham desenvolvido uma língua diferente: a escrita deles era feita em Khuzdul, uma língua criada pelo próprio Aulë que soava como dureza e até como grosseria para os que dela não entendessem e a escutassem. E para escrever, eles usavam Angerthas, um método de escrito que se resumia em runas desenhadas, em que os povos de Moria e de Erebor tinham também suas variações estipuladas por eles mesmos.
Os construtores dos maiores salões que a Terra Média já viu são um povo que gera orgulho em qualquer um que leia suas histórias e saibam de suas personalidades. E claro, são de fundamental importância para toda a história de O Hobbit. Os anões da companhia de Thorin Escudo de Carvalho ficaram marcados para sempre nas páginas da literatura, e em breve, veremos essa repercussão no cinema, com a continuação da trilogia dirigida por Peter Jackson, que tem sua segunda parte lançada em Dezembro desse ano. E agora cabe aos fãs ficarem ansiosos para a vingança que Thorin tem e para a reconquista de Erebor, afinal de contas, não se brinca com o orgulho de um anão, muito menos com o do rei sob a montanha.sobresagas.com
 Coluna escrita por Marcello Oliveira Costa.

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